Defender a ampliação da participação feminina na política é uma tarefa diária e essencial para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito. Por isto, estive ao lado da Promotora da Justiça Titular, Rosane Araújo, participando do evento ‘Café com Empoderamento’, promovido pela Faculdade Pitágoras. Apesar de representarmos 52% do eleitorado brasileiro, segundo a ONU Mulheres, no Brasil apenas 10% do total de parlamentares eleitos são mulheres. A existência de políticas de promoção para a participação das mulheres nos espaços institucionais, como as cotas e a reserva do Fundo Partidário ainda não são suficientes para barrar a segregação que enfrentamos na política. E a explicação é óbvia: a permanência da cultura machista, inclusive nos partidos políticos, a falta de visibilidade e de investimento em candidaturas femininas e mesmo questões do cotidiano familiar são prerrogativas fundamentais para a presença pouco expressiva das mulheres em todos os Poderes. É papel do Estado assegurar a igualdade de gênero como um dos pilares da sociedade, pois a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades implicam na qualificação da vida política, econômica e pública de qualquer país.